Infraestruturas
A infraestrutura da GLOBALVIA A23 – Beira Interior estende-se por 177.800 Km em perfil de autoestrada sendo ainda de considerar 28 Nós de ligação, 8 galerias de túneis, 69 Km de Estradas Nacionais/Municipais em acessos à A23, 118 Passagens Agrícolas e 100 Km de Caminhos Paralelos à autoestrada, bem como o controlo das cinco Áreas de Serviço existentes na Concessão
Para além da infraestrutura física a GLOBALVIA A23 – Beira Interior tem implementado um sistema de telemática rodoviária ao longo de toda a concessão, no qual são utilizadas as tecnologias mais recentes que permitem conseguir altos graus de confiança em todos os sistemas.
O sistema de telemática rodoviária contempla os seguintes subsistemas:
- Subsistema de Portagem Virtual
- Subsistema de Circuito Fechado de TV
- Subsistema de Meteorologia
- Subsistema de Postos SOS
- Subsistema de PMV’s
- Subsistema de Controlo Túneis (Alpedrinha, Gardunha, Ramela e Barracão)
Túnel Gardunha
De acordo com o previsto no Decreto-Lei n.º 75/2006, de 27 de Março, a GLOBALVIA A23 – Beira Interior teve que implementar no Túnel da Gardunha, devido à sua extensão, um conjunto de medidas que constam nesta legislação em vigor, dado que a via concessionada pertence à Rede Transeuropeia de Estradas.
A importância da Concessão A23 estar inserida na Rede Transeuropeia de Estradas, implica a presença de determinado tipo de equipamentos na via, e na sua envolvente, que se traduz numa mais-valia para os utentes, nomeadamente em termos de segurança rodoviária.
O conjunto de trabalhos que decorreram tiveram em conta, na sua totalidade, o aspecto da segurança rodoviária para os utilizadores do Túnel da Gardunha. O reforço de sistemas existentes, como por exemplo, a semaforização, a rede de incêndios, a sinalização foto- luminescente, e a iluminação dos caminhos de evacuação, foram aspectos que foram optimizados. Noutras áreas foram realizados trabalhos novos como seja a instalação de um sistema de megafonia que permite constantemente que o Centro de Controlo de Tráfego auxilie, em caso de sinistro, os utentes a encontrar o melhor caminho de evacuação.
Houve áreas em que os trabalhos que foram realizados permitiram uma melhor adequação das funcionalidades dos equipamentos perante as condições actuais de tráfego, com mais-valias para todos os que circulam nos túneis.
Em resumo os investimentos realizados trouxeram um elevado acréscimo, mas nem sempre perceptível para os utentes do túnel, quanto à segurança de circulação. Relativamente às condições funcionais dos equipamentos e do conjunto de elementos de emergência agora existentes permitem uma melhor prestação aos utentes envolvidos numa situação de sinistro ou na proximidade dos túneis.